Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

A Política somos nós

A Política somos nós

26.04.22

 

  

putin gute.jpg

O secretário geral da ONU foi a Moscovo assistir ao vivo à farsa de Putin.

Perante a mentira compulsiva e doentia, nem o dono das melhores intenções consegue fazer valer o seu ponto de vista.

Quando um chefe de estado considera que tem o direito de invadir um estado soberano, usando o argumento de que nesse mesmo estado existe um conflito regional com o governo central, as palavras para o contrapor tornam-se escassas.

António Guterres até contrapôs alguns argumentos de Putin, mas o resultado foi nulo, e essa nulidade não reflete incapacidade de quem contrapõe, o que fica refletido é a imagem de uma personagem que personifica a falsidade, o cinismo e a hipocrisia.

A Putin é completamente indiferente a opinião dos outros, e quando assim é, o diálogo torna-se num monólogo. Em textos anteriores já tinha referido que tentar dialogar e negociar de boa fé com este tipo de indivíduos é simplesmente uma perda de tempo.

Alguns dirão: “Mas tem que ser tentado”. Não discordo, apenas considero que é infrutífero. António Guterres fez o seu papel e usou os seus argumentos perante um “surdo”. Foi um David contra Golias, só que este David nem funda teve ao seu dispor.

Para quem ainda duvida da postura do Kremlin, ficou ainda mais claro a forma como os seus dirigentes operam nesta crise. Enquanto António Guterres é recebido, o terrorista de estado Sergei Lavrov, dá uma entrevista onde novamente coloca a possibilidade de uma escalada nuclear num conflito ao qual ele chama “operação militar especial”.

Afirmou que perante a ajuda militar dos países ocidentais prestada à Ucrânia, a Federação Russa terá a legitimidade em usar armas nucleares. Terminou a declaração com a seguinte frase: “Guerra é guerra”. Afinal parece que agora até o Kremlin considera que existe uma guerra na Ucrânia.

De um lado apela-se a um cessar fogo e à abertura de corredores humanitários; do outro, ameaçasse com a utilização de armas atómicas.

Não sei o que é que ainda falta ouvir, o que é que falta assistir, para se concluir que o regime do Kremlin é um autêntico cancro, e que até à sua completa extração, não haverá sossego para os povos europeus.

Não basta fornecer equipamento militar ao exército ucraniano, - o aumento das sanções a TUDO o que for russo, é indispensável. Aquele regime tem que ser enfraquecido até perecer, - e que fique bem clara a mensagem para os vindouros: Este tipo de comportamento, será de imediato confrontado com a máxima força.

Este conflito tem que terminar, mas é igualmente necessário criar os mecanismos que garantam que nem este nem outros se repitam.

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

Em destaque no SAPO Blogs
pub