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A Política somos nós

A Política somos nós

07.03.25

O general Costa delira de satisfação a rada revez da Ucrânia, do povo ucraniano e dos soldados que lutam e morrem na linha da frente defendendo a sua terra. Depois da peixeirada na sala Oval, o xô doutor general apressou-se a dizer que a Ucrânia estava perdida e que zelensky era já um cadáver politico.

Numa coisa Trump tem razão - isto é um jogo. E depois do previsto reentendimento entre EUA e Ucrânia, o nosso general ficou com uma manilha seca na mão. 

As estatísticas dizem que dos povos europeus, o português é aquele que percentualmente mais apoia a causa ucraniana. A razão é simples : Somos pequenos é certo, não somos ricos e a nossa influência é modesta, mas a nossa honra é enorme. Resumindo : Nós portugueses detestamos ladrões. Mesmo pequeninos, fruto do nosso trabalho, honestidade e dignidade -  apesar de erros passados, conseguimos manter aqui o burgo já lá vão 882 anos. Temos até um ditado: "tão ladrão é aquele que vai à vinha como aquele que fica à porta". Ou seja, quem defende ladrões...

Falo em roubo porque para além da tragédia que se abateu sobre a Ucrânia, trata-se essencialmente de um roubo. A federação russa entrou na Ucrânia para tomar posse de aquilo que não lhe pertence. Seja qual for o desenlace deste conflito, a Ucrânia vai ficar a arder com pelo menos 20% do seu território. O que conta a história russa é que os russos não devolvem aquilo que roubam.

É no mínimo lamentável observar um tão distinto general, tantas vezes distinguido, e representante de Portugal em vários teatros de operações na Europa, consiga sem qualquer pejo defender a roubalheira.

Oh! Xô doutor general, não lhe fica bem - destoa com a máxima portuguesa. Não roubarás.

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