12.03.22
A persona non grata do momento chama-se Vladimir Putin – contudo, desengane-se quem acredita que Putin está sozinho nesta campanha de terror.
Do seu lado existe uma corte de fiéis lacaios.
Ex-agentes da antiga KGB, Ex-agentes do atual Serviço Federal de Segurança (FSB). Generais que comandaram operações nas guerras de Putin. Agentes responsáveis pelo envenenamento de Sergei Skripal um ex-agente russo e de Alexei Navalny dissidente do regime. E ainda um pequeno exército particular responsável pela segurança pessoal de Putin, que é comandado por um ex-guarda-costas do presidente.
É este o grupo nada recomendável que acompanha Vladimir Putin, alguns deles, desde o tempo da ex-URSS. Todos eles são responsáveis pelas chacinas de Grosny na Chechênia e de Alepo na Síria. Todos eles envolvidos nas anexações da Geórgia e da Crimeia. São estes que amordaçam o povo russo, perseguem, torturam e matam todos aqueles que corajosamente lhes fazem frente.
Foram os mesmos que planearam e comandam esta guerra. Todos os misseis, bombas e metralha que atingem escolas, infantários, maternidades e bairros inteiros, trazem um nome gravado - a corte de Vladimir Putin.
Uma corte de assassinos que mantêm o mundo em suspenso perante o holocausto nuclear. Não basta derrubar Putin, é indispensável não ignorar a sua corte de morte.