15.10.22
Todos os tiranos têm uma vertente patética.
Vladimir Putin, expressa-o bem, desde logo pela sua peculiar forma de caminhar. Balançando a sua fraca figura, num movimento que aparenta demonstrar a agilidade para se desviar de todos os golpes que de forma paranoica receia ser alvo. Usando uma expressão portuguesa, é um “pintas”.
No seu último discurso, afirmou que esta guerra é no mínimo, desagradável, e quase prometeu que a Federação russa, ou seja, ele, não iria lançar mais ataques massivos contra o território ucraniano, a não ser que fosse necessário, claro. Se por acaso os serviços secretos descobrirem algum “nazi” em qualquer aldeia ou cidade ucraniana, logo 10 ou 20 misseis serão lançados. Se não acertarem no dito, pelo menos vai-se arrasando o resto.
A imagem patética surge agora no ser cruel e sem escrúpulos. Isolado, odiado, já contestado internamente, assiste às derrotas no terreno das suas hordas de selvagens embriagados, às quais chama exército.
Enquanto os seus paióis se vão esvaziando, o material de guerra fornecido pelo ocidente à Ucrânia, vai aumentando em quantidade e qualidade. Se este processo fosse incrementado de forma mais eficiente, o fim desta guerra estaria certamente mais próximo.
Essa data chegará, e não será apenas Putin e os muitos russos que o apoiam que sairão derrotados. Todos os outros que o apoiam e defendem, ocuparão igualmente o lugar dos derrotados.