27.09.22
O "coiso”, que em Portugal personifica a verdadeira nulidade, e no estrangeiro significa coisa nenhuma, exultou com a vitória do fascismo nas eleições em Itália.
Esta pérfida personagem, afirmou que são os ventos de mudança na Europa, e que está convencida que tais ventos chegarão a Portugal.
As diferenças entre Portugal e a Itália de Meloni, a Hungria de Orbán, a Suécia de Ulf Kristersson, e a minoria de alienados que no Brasil adoram Bolsonaro, são enormes.
Suportámos a segunda ditadura mais longa da Europa, só suplantada pela ditadura soviética. Depois de alcançarmos a liberdade, não permitimos que os extremismos inspirados e financiados pelo regime marxista da ex. União Soviética, fizessem de Portugal mais uma nação fantoche do grupo da cortina de ferro.
Em Portugal derrotámos o fascismo e não levantámos nenhuma muralha de aço. O que levantámos, foi o que é hoje uma das democracias mais consolidadas e respeitadas do continente europeu.
Os ventos de tal mudança, jamais soprarão no país onde habita um povo, que apesar de ser escasso em número, é provido de uma gigantesca consciência que rejeita com firmeza e sem hesitações qualquer tipo de ditadura ou de radicalismos.
A democracia é um processo em constante construção, e certamente muito falta ainda por construir. O populismo nulo de soluções e pleno de ódios, fundamenta-se na autocracia que nada constrói e que só a nós compete rejeitar.