25.07.22
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, afirmou que "países com várias raças não podem ser considerado nações". Afirmou igualmente que "Nós [húngaros] não somos uma raça mista... e não queremos tornar-nos numa raça mista".
O que os húngaros querem para si como povo e como nação é algo que apenas a eles diz respeito.
O que a Europa deve querer para si como conjunto de nações soberanas, democráticas e humanistas, não será certamente aquilo que o primeiro ministro húngaro afirma.
A ignorância é castradora em qualquer sociedade que procura o desenvolvimento e o bem estar dos seus cidadãos. Se Viktor Orbán não fosse ignorante, certamente a sociedade que o elegeu, estaria em boas condições para alcançar o desenvolvimento e consequente bem estar comum.
Viktor Orbán comprovadamente desconhece que o conceito de "raça" deixou de fazer parte dos manuais cientificos, tornando-se assim um termo obsoleto e descartado. A existência de uma só espécie, a Humana, constituida por inúmeros povos distintos, é conhecimento que este húngaro não dispõe. Não se trata de ideologia ou de mera opinião política, é de fato, Ignorância. A sua ignorância extende-se igualmente ao total desconhecimento sobre a história do seu país e das suas raízes socioculturais.
É deste tipo de europa que a Europa não precisa. Viktor Orbán é a maçã podre num cesto que se pretende que seja o mais saudável possível.
A Europa não precisa desta Hungria. Numa UE que pretende ser um conjunto de nações onde todos os povos integrantes tenham exatamente os mesmos direitos e obrigações, exige-se que quem não tiver condições de alinhamento com estes princípios, deva ser convidado a sair.