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A Política somos nós

A Política somos nós

03.05.22

O regime do Kremlin é de tão execrável que todos os dias prova que em certos casos a diplomacia não é exequível. Infelizmente neste caso para se alcançar a paz é necessário usar a força para travar quem invadiu um estado soberano. 

Resta a solução dos “pacifistas” de conveniência. Para eles, para terminar a guerra na Ucrânia, esta tem que se render, entregar a sua terra ao invasor e permitir que o seu povo continue a ser escravo do regime cancerígeno de Moscovo. 

Na sua visão limitada e romântica de um mundo sem armas, talvez até sem fronteiras, onde a comunidade dos povos poderia ouvir todas as noites o imagine de John Lennon, acreditam que se as armas fossem depostas pelos ucranianos, a paz venceria. Resta saber se TODOS destruiriam as suas armas e renegariam em SIMULTÂNIO à usurpação da terra alheia. 

Todos condenamos o roubo, mas isso não nos permite dormir de porta aberta, pois sabemos que os ladrões andam lá fora. E até não haver mais NENHUM ladrão, a porta tem que permanecer fechada. Por mais belas que sejam as causas, a dura realidade impõe a sua ordem. 

Depois da Ucrânia, seria a Moldava, depois a Roménia e a Polónia. Quando Putin se aproximasse de Berlim, aquela que ele nunca aceitou perder, talvez os defensores das causas impossíveis, se interrogassem, - e agora? Provavelmente prefeririam se entregar nas mãos da Federação Russa, no lugar de aceitar a ajuda do Ocidente.  

Talvez seja por isso que das suas bocas não sai uma palavra de repúdio pela desgraça que neste momento acontece na Ucrânia, na Europa. 

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